Onde se encontra a Arca da Aliança hoje em dia?
Arca da aliança na história hebraica – Depois de construída a arca, os hebreus desenvolveram o Tabernáculo, um local sagrado. O interior do local em que ficava a arca poderia, inicialmente, ser visitado por Moisés e Arão e, posteriormente, só pelos já mencionados sumo sacerdotes.
- A tribo dos levitas era a responsável por fazer o transporte da arca,
- Eles não poderiam encostar diretamente na arca, mas, sim, nas hastes que eram usadas para erguê-la.
- Os levitas eram obrigados a carregar a arca nos ombros e poderiam ser punidos caso não fizessem isso.
- Esse foi o caso de Uzá, um levita que foi impedir que a arca caísse de uma carroça quando era transportada para Jerusalém.
A ação de Uzá foi considerada uma blasfêmia, porque ele e os levitas deveriam ter transportado a arca nos ombros, e não em um carro de boi. Os hebreus usavam a arca da aliança em suas guerras, e a presença da arca no campo de batalha fazia com que os hebreus vencessem rapidamente o conflito, segundo a narrativa bíblica. Segundo a narrativa bíblica, a arca da aliança ia à frente do povo na travessia do rio Jordão. Em dado momento, a arca da aliança foi tomada pelos filisteus, um povo que habitava Canaã e estava em guerra contra os hebreus pelo domínio daquela terra. Isso porque os hebreus foram derrotados em uma batalha, decidindo, então, levar a arca para a batalha com eles.
Foram derrotados novamente, e a arca foi levada pelos filisteus, Os filisteus colocaram a arca dentro do Templo de Dagon, uma de suas principais divindades. A narrativa bíblica conta que a estátua de Dagon no templo foi encontrada, por duas vezes, caída diante da arca da aliança. Além disso, uma grande peste espalhou-se entre os filisteus, e acredita-se que tenha sido um surto de peste bubônica.
Com isso, a arca foi devolvida pelos filisteus aos hebreus depois de sete meses. A arca da aliança foi levada para Jerusalém, por intermédio de Davi, e lá ficou guardada no interior do Templo de Salomão, construído apenas no reinado de Salomão.
Qual foi a última vez que a Arca da Aliança foi vista?
A busca pela Arca Porém, nessa terceira invasão no ano 586 a.C a Arca da Aliança foi escondida em uma caverna próxima à Jerusalém e desde aquele dia, a Arca da Aliança nunca mais foi vista.
Quem roubou a Arca da Aliança?
Os filisteus derrotaram os israelitas na guerra e levaram a arca da aliança de Deus. Os filhos de Eli, Hofni e Fineias, foram mortos durante a batalha. Depois de serem atormentados por várias pragas, os filisteus devolvem a arca.
O que está guardado na Arca da Aliança?
Arca da Aliana – Origem A Arca da Aliança é descrita na Bíblia como o objeto em que as Tábuas dos Dez mandamentos teriam sido guardadas, e também como veículo de comunicação entre Deus e seu povo escolhido. Sua construção é orientada por Moisés, que por sua vez recebera instruções divinas quanto à forma e tamanho do objeto.
Na Arca estavam guardadas as duas tábuas da lei; a vara de Aarão ; e um vaso do maná. Construção Para transportá-la foram colocadas quatro argolas de ouro puro, cada uma, nas quatro laterais da mesma, duas de um lado e duas do outro, para que varais pudessem ser encaixados. As varas para este transporte eram de acácia também e toda recoberta de ouro puro.
As varas eram colocadas nas argolas de ouro e assim a Arca da Aliança era transportada pelo meio do povo. Sobre a tampa, foram esculpidos dois querubins de ouro ajoelhados e com os rostos voltados um para o outro, com as asas esticadas para frente, tocando-se na extremidade.
- Suas faces eram voltadas uma para a outra e as asas cobriam o propiciatório encontrando-se como um arco.
- Deus se fazia presente no propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro.
- Foi colocado dentro da Arca as Tábuas com os Dez Mandamentos escritos por Deus, um pote com Maná e o Cajado de Arão que floresceu.
A Arca fazia parte do conjunto do Tabernáculo, com outras tantas especificações. Ela ficaria repousada sobre um altar também de madeira coberto de ouro, com uma coroa de ouro ao redor. Somente os sacerdotes poderiam transportar a arca ou tocá-la e no dia da expiação, estando ele em pecado, morreria instantaneamente.
- Função e simbologia A partir do momento em que as Tábuas dos Dez Mandamentos foram repousadas no interior da Arca e esta foi fechada, ela é tratada como o objeto mais sagrado, como a própria representação de Deus na Terra.
- A Bíblia relata complexos rituais para estar na presença da Arca dentro do Tabernáculo,
Tocar a Arca era um ato de atrevimento punido severamente, e a Bíblia conta de alguns casos em que pessoas tiveram morte instantânea apenas por tocar na Arca. Os varais permitiriam que ela fosse transportada sem que fosse tocada. A Arca como instrumento de guerra A crença na presença ativa de Deus fez com que os hebreus, por várias vezes, carregassem a Arca à frente de seus exércitos nas batalhas realizadas durante a conquista de Canaã,
- Inicialmente, a presença da Arca era suficiente para que pequenos contingentes Hebreus aniquilassem exércitos Cananeus inteiros, e quando os comandantes hebreus dispensavam a Arca, sofriam derrotas desastrosas.
- A Arca em Jerusalém e o Templo de Salomão No início de seu reinado Davi ordenou que a Arca fosse trazida para Jerusalém, onde ficaria guardada em uma tenda permanente no distrito chamado Cidade de Davi,
Então Davi começou a planejar e esquematizar a construção de um grande Templo, Entretanto, esta obra passou às mãos de seu filho Salomão, No Templo, foi construído um recinto (chamado na Bíblia de ” Oráculo “) de cedro, coberto de ouro e entalhes, dois enormes querubins de maneira à semelhança dos que havia na Arca, com um altar no centro onde ela repousaria.
- O recinto passou a ser vedado aos cidadãos comuns, e somente os Levitas e o próprio rei poderiam se colocar em presença da Arca,
- Desaparecimento A Arca da Aliança desapareceu da narrativa bíblica depois do incêndio ao Templo,
- Por isso, não há certezas da sua existência nem da sua destruição.
- É possível que, antes de atear fogo ao Templo, os soldados de Nabucodonosor tenham tomado todos os objetos de valor (incluindo a Arca coberta de ouro) e a levado como prêmio pela conquista.
Uma vez em posse dos Babilônicos, ela pode ter sido destruída para se obter o ouro, ou ter sido conservada como troféu. Corre uma história entre alguns de que a Arca teria sido retirada do Templo e escondida em um lugar seguro antes que os invasores a capturassem.
- A busca pela Arca De qualquer modo, a Arca tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados pela humanidade, e inúmeras expedições à Mesopotâmia e à Palestina foram realizadas, sem sucesso.
- Existem hoje em vários museus réplicas da Arca baseadas nas descrições bíblicas, mas a verdadeira jamais foi encontrada.
Prof. Felipe Aquino
Porque a Arca da Aliança sumiu?
Onde está a arca da aliança nos dias de hoje? – Segundo a narrativa bíblica, a arca da aliança desapareceu quando o Templo de Salomão, em Jerusalém, foi destruído pelos caldeus, liderados por Nabucodonosor, no século VI a.C. Não existem evidências materiais da arca, e acredita-se que ela tenha sido levada pelos caldeus para a Babilônia e lá desaparecido.
Onde estão guardadas as tábuas dos Dez Mandamentos?
Autêntica ou falsa? – Após a descoberta, a Tábua de Joás foi encaminhada ao Serviço Geológico de Israel para que pudesse ser – ou não – autenticada. Primeiro, examinaram a pátina, uma fina camada que se forma ao longo do tempo na superfície de uma rocha ou pedra pela interação de seus minerais com as substâncias químicas do ar, da água ou da terra. Legenda da foto, A pátina é uma fina camada que se forma ao longo do tempo na superfície da pedra Depois, os especialistas notaram que a composição química da pedra era a mesma das que estão presentes na região de Jerusalém. E, finalmente, detectaram grânulos de ouro em sua superfície, precisamente o que se esperaria se a pedra estivesse no interior de um templo banhado de ouro, como descreve a Bíblia, durante um incêndio.
- Em 2003, o Serviço Geológico declarou oficialmente que a tábua era genuína.
- O artefato foi então oferecido à venda ao Museu de Israel, que abriga boa parte dos tesouros do país.
- Mas essa história não acabou aí.
- O museu decidiu conduzir sua própria verificação da autenticidade da tábua.
- Nesse meio tempo, porém, tanto o objeto quanto o homem que o havia descoberto – cuja identidade ainda era misteriosa – simplemente desapareceram.
A Autoridade de Antiguidades de Israel passou a investigar o caso e, nove meses depois, chegou ao colecionador Oded Golan, que é engenheiro. Golan, por sua vez, insistiu que era apenas o intermediário de outro colecionador. Mas as autoridades suspeitaram: ele também era vinculado a outro artefato extraordinário descoberto dois anos antes, o Ossário de Tiago. Crédito, Alamy Legenda da foto, Bíblia descreve o templo como um lugar deslumbrante, coberto de cedro e ouro
Em que ano se perdeu a Arca da Aliança?
A arca da aliança era um objeto sagrado para os hebreus, construído por meio de instruções dadas por Deus a Moisés. Nela foram depositadas as tábuas dos dez mandamentos. A arca da aliança foi um objeto sagrado que pertenceu aos hebreus na Antiguidade. Foi construída pelos hebreus após Moisés receber ordens de Deus no Monte Sinai sobre como construir esse objeto.
- A arca era o depósito das tábuas dos dez mandamentos, do cajado usado por Arão e de um vaso contendo maná.
- Os hebreus consideram essa arca sagrada, entendida como um meio pelo qual a presença de Deus era manifestada.
- Em certo momento, a arca esteve no Tabernáculo, mas também esteve em outros locais, como Jerusalém.
A arca da aliança desapareceu no século VI a.C., quando a cidade de Jerusalém foi atacada pelos caldeus. Leia também: Quais foram as dez pragas que atingiram o Egito?
Onde a Arca da Aliança ficou por 20 anos?
Evangelista Yago Borges A Arca da Aliança ficou 20 anos na casa de Abinadabe e nada de bom lhe aconteceu, na casa de Obede-Edom ficou apenas 3 meses e Deus abençoou toda sua casa. O segredo não está no tempo que se tem de crente, mas na reverência que se tem a Presença de Deus! : Evangelista Yago Borges
O que significa os dois querubins em cima da Arca da Aliança?
Conheça a verdadeira ‘cara’ da Arca da Aliança, objeto mais sagrado da Bíblia O Portal de Notícias da Globo 11/05/08 – 09h00 – Atualizado em 12/05/08 – 12h34 Decoração com querubins, monstros que lembram esfinges, indica passado pagão israelita.Abrigar Arca em tenda também liga culto a El, divindade adorada por antigos cananeus.
Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo Tanto na Bíblia quanto nos filmes da série “Indiana Jones”, a Arca da Aliança é o símbolo supremo do poder do Deus de Israel, derrubando as muralhas das cidades inimigas, causando epidemias entre povos pagãos e fulminando os mortais que ousam tocá-la (sem falar nos nazistas que querem usar o artefato para seus fins malignos).
Os historiadores e arqueólogos modernos ainda não conseguiram determinar o paradeiro da Arca, se é que o objeto ainda existe, mas a grande ironia é que, ao que tudo indica, o artefato incorporava características originalmente pagãs, da época em que os israelitas não adoravam um deus único.
- A Arca parece ter tido sua origem nos amuletos protetores parecidos com caixas usados até hoje por algumas tribos de beduínos.
- Colocadas em cima de camelos, essas caixas são a vanguarda das migrações deles, da mesma maneira como se descreve a Arca liderando os israelitas no deserto”, escreve Stephen A.
Geller, professor de estudos bíblicos do Seminário Teológico Judaico de Nova York. De fato, embora a Arca da Aliança fosse totalmente coberta de ouro, conforme diz o livro do Êxodo, no Antigo Testamento, trata-se de um objeto cultual relativamente simples, típico de um povo nômade.
As descrições falam numa caixa de 1,25 m de comprimento por 0,75 m de altura e largura, na qual eram encaixadas duas varas, também cobertas de ouro, usadas para transportá-la – tocar a Arca, ou mesmo vê-la ao ar livre, era um tabu muito sério entre os israelitas. ‘Arquivo’ e ‘morada’ Ainda de acordo com o Êxodo, a Arca foi construída para cumprir dois objetivos principais.
Em primeiro lugar, no interior dela foram colocadas as duas Tábuas da Lei – os blocos de pedra onde o próprio Deus – ou então Moisés; o texto bíblico é ambíguo -teria gravado os Dez Mandamentos. (Tradições posteriores falam de outros objetos dentro da Arca, como um vaso com o misterioso maná que alimentou os israelitas no deserto, mas tais histórias não são mencionadas pelo Antigo Testamento.) E a Arca também foi colocada na parte mais sagrada do Tabernáculo, espécie de templo móvel em forma de tenda, carregado pelos israelitas durante suas andanças no deserto.
Nessa parte do Tabernáculo, o chamado Santo dos Santos, só o sumo sacerdote podia entrar, e ainda assim uma vez por ano, no chamado Yom Kippur, ou Dia do Perdão. A presença de Arca servia quase como o elo direto entre Deus e os israelitas, o ponto focal onde a presença divina se fazia sentir. Ela era carregada sempre coberta, mas sua presença animava os guerreiros de Israel durante batalhas e realizava milagres como abrir as águas do rio Jordão para que o povo entrasse na Terra Prometida.
Querubins O detalhe mais significativo do objeto para os estudiosos modernos, porém, talvez seja o de dois personagens misteriosos cujas imagens encimavam a tampa da Arca. São os dois querubins – criaturas que, na tradição posterior, são retratados como anjos, mas que na verdade lembram mais esfinges, com corpo de leão ou touro, asas de águia e cabeça humana, como se pode ver na fotografia abaixo. Monstro alado de palácio assírio do século VIII a.C.: os querubins da Arca da Aliança provavelmente tinham uma aparência desse tipo (Foto: Reprodução) “São imagens muito comuns como protetores da realeza nas culturas vizinhas de Israel, como o Egito e a Mesopotâmia”, explica Haroldo Reimer, do Departamento de Filosofia e Teologia da Universidade Católica de Goiás.
- Mais tarde, quando o Templo de Salomão é construído em Jerusalém, você tem estátuas soltas desses querubins, além dos que aparecem na própria Arca.” Os querubins da Arca da Aliança estão voltados um de frente para o outro, com as asas estendidas para a frente.
- A idéia é retratar as asas das criaturas como o trono onde Deus está sentado, enquanto a tampa da Arca é o estrado onde a divindade apóia seus pés.
Para Reimer, a imagem dessas divindades menores sugere que, durante muito tempo, os israelitas não foram monoteístas (adoradores de um único deus). “Parece que a tendência ao aniconismo é uma coisa que veio mais tarde, por volta dos séculos 8 a.C. ou 7 a.C.”, afirma ele.
- Antes disso, a prática do politeísmo no Templo de Jerusalém deve ter acontecido normalmente.” O próprio Tabernáculo dá indicações da associação do culto israelita com deuses dos cananeus, moradores politeístas da região que se tornaria Israel.
- O principal deus cananeu, El, era retratado como morando numa tenda, no alto de uma montanha”, afirma Christine Hayes, professora de Bíblia Hebraica da Universidade Yale (EUA).
É uma imagem que lembra um bocado Javé, o qual ordena a construção do Tabernáculo e fala com Moisés no monte Sinai. Paradeiro desconhecido O paradeiro da Arca não é conhecido desde pelo menos o ano 587 a.C., quando os babilônios, comandados pelo rei Nabucodonosor, conquistaram Jerusalém e destruíram o Templo, em cujo Santo dos Santos o objeto era abrigado.
Surgiram inúmeras lendas: o profeta Jeremias teria escondido a Arca no Monte Nebo, na atual Jordânia; ou o objeto até teria sido levado para a Etiópia por Menelik I, suposto filho do rei Salomão e a soberana etíope conhecida como Rainha de Sabá. “O que sabemos é que esse tipo de objeto, oriundo dos templos de nações conquistadas, eram levados embora pelos conquistadores”, afirma Reimer.
Não dá para saber se, por exemplo, o ouro teria sido reaproveitado pelos babilonios, enquanto a Arca em si teria sido destruída. Reimer sugere cautela sobre o excesso de ceticismo nesse aspecto. “A arqueologia já descobriu indícios de objetos considerados lendários antes.
Qual rei perdeu a arca da aliança?
Os filisteus derrotaram os israelitas na guerra e levaram a arca da aliança de Deus. Os filhos de Eli, Hofni e Fineias, foram mortos durante a batalha. Depois de serem atormentados por várias pragas, os filisteus devolvem a arca. Samuel exortou os israelitas a voltarem para o Senhor.
O que significa o maná dentro da arca?
O maná, portanto, é um tipo da Palavra de Deus: é o alimento que vem do céu para o sustento do seu povo. E qual é a figura da arca da aliança? Ela representa a presença de Deus no meio dos homens.
Quem foi o homem que tocou na arca e morreu?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O Castigo de Uzá por James Tissot, Uzá ( m.1010 a.C ) foi um israelita cuja morte está associada a tocar a Arca da Aliança, Era o filho de Abinadabe, em cuja casa o objeto sagrado estava há pelo menos 62 anos (Até o profeta Samuel consagrar uma pedra entre Mizpá e Sem 20 anos como descrito em 1 Samuel 7.1-12, mais o período que concerne ao reinado de Saul que dura quarenta anos, como descrito em 1 Samuel 13.1 e Atos 13.21, no qual a Bíblia também relata que não se buscou a arca nesse período; 1 Crônicas 13.3), quando foi trazida de Quiriate-Jearim, pelo Rei Davi,
- Anteriormente estava na terra dos filisteus.
- Com seu irmão Aiô, dirigiu o carro em que a arca foi colocada quando Davi tentou trazê-lo até Jerusalém,
- Quando os bois tropeçaram, Uzá, em violação direta da lei divina, encostou na arca com a mão, e foi imediatamente morto.
- O local de seu falecimento foi chamado de Perez-Uzá,
Por conta do acontecido Davi temia prosseguir, então deixou a arca na casa de Obede-Edom, o giteu por três meses. «Quando chegaram à eira de Nacom, Uzá estendeu a mão à arca de Deus, e pegou nela, porque os bois tropeçaram. Então a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali; e Uzá morreu ali junto à arca de Deus.» ( 2 Samuel 6:6–7 )
O que aconteceu com o Templo de Salomão?
Um local dedicado A ideia essencial de templo é e sempre foi a de um local designado especialmente para um trabalho considerado sagrado; num sentido mais restrito, o templo é um edifício construído e dedicado exclusivamente para ritos e cerimônias sagradas.
A palavra latina “templum” equivale ao hebraico “beth Elohim” e significa habitação de Deus; sendo assim, é literalmente a casa do Senhor. Essas estruturas foram edificadas em diversas épocas, tanto por adoradores de ídolos quanto por seguidores do Deus verdadeiro e vivo. Embora os pátios desses templos fossem usados como locais de reunião geral e cerimônias públicas, sempre havia salas internas nas quais apenas sacerdotes consagrados podiam entrar e nas quais se dizia manifestar-se a presença divina.
Os templos nunca foram vistos como locais de reuniões públicas comuns, mas como ambientes santos e consagrados para as cerimônias mais solenes de determinado sistema de adoração. O tabernáculo da antiga Israel Na antiguidade, o povo de Israel distinguia-se de outras nações por serem construtores de santuários ao nome do Deus vivo.
Esse trabalho lhes foi especificamente solicitado por Jeová, a Quem professavam servir. A história de Israel como nação remonta ao Êxodo. Logo que fugiram do ambiente idólatra do Egito, precisaram preparar um santuário onde Jeová manifestaria Sua presença e daria a conhecer Sua vontade como Senhor e Rei aceito pelo povo.
O tabernáculo era sagrado para Israel, por ser o santuário de Jeová. Foi construído de acordo com um plano e especificações revelados (ver Êxodo 26–27 ). Era uma estrutura compacta e portátil que, embora não passasse de uma tenda, era feita dos materiais de maior valor e da melhor qualidade que as pessoas possuíam.
- Essa condição de excelência era a oferta daquela nação ao Senhor.
- Em todos os aspectos, era o melhor que as pessoas tinham a oferecer, e Jeová santificou a oferta apresentada com Sua aceitação divina.
- Ao estabelecer-se na terra prometida, após passar quatro décadas perambulando pelo deserto, o povo do convênio de Israel finalmente tomou posse de Canaã, e o tabernáculo foi estabelecido em Siló, para onde se dirigiam as tribos a fim de conhecer a vontade e a palavra de Deus (ver Josué 18:1 ; 19:51 ; 21:2 ; Juízes 18:31 ; 1 Samuel 1:3, 24 ; 4:3–4 ).
Posteriormente, foi levado para Gibeom (ver 1 Crônicas 21:29 ; 2 Crônicas 1:3 ) e depois para a cidade de Davi ou Sião (ver 2 Samuel 6:12 ; 2 Crônicas 5:2 ). O Templo de Salomão Davi, o segundo rei de Israel, desejava e planejava construir uma casa para o Senhor.
Declarou que não era correto que ele, o rei, morasse em um palácio de cedro, ao passo que o santuário de Deus ficava numa tenda (ver 2 Samuel 7:2 ). Mas o Senhor pronunciou-Se pela boca do profeta Natã, recusando a oferta proposta, porque Davi, rei de Israel, embora em muitos aspectos fosse um homem temente a Deus, pecara e seu pecado não fora perdoado (ver 2 Samuel 7:1–13 ; 1 Crônicas 28:2–3 ).
Contudo, Davi recebeu permissão para reunir materiais para a casa do Senhor, que viria a ser construída não por ele, mas por Salomão, seu filho. Logo depois de subir ao trono, Salomão começou as obras. Lançou os alicerces no quarto ano de seu reinado, e o edifício ficou pronto sete anos e meio depois.
- A construção do Templo de Salomão foi um marco divisório, não só na história de Israel, mas de todo o mundo.
- De acordo com a cronologia comumente aceita, o templo foi concluído em 1005 a.C.
- No tocante à arquitetura e construção, projeto e custos, ele é conhecido como um dos edifícios mais notáveis da história.
As sessões dedicatórias duraram sete dias — uma semana de santo regozijo em Israel. A benevolente aceitação do Senhor manifestou-se na forma de uma nuvem que cobria as câmaras sagradas quando os sacerdotes saíam, “porque a glória do Senhor encheu a casa de Deus” (ver 2 Crônicas 5:14 ; Êxodo 40:35 ; 2 Crônicas 7:1–2 ).
- Profanação do Templo de Salomão A gloriosa primazia dessa estrutura esplêndida foi de curta duração.
- Trinta e quatro anos depois de sua dedicação e apenas cinco anos após a morte de Salomão, teve início seu declínio; essa decadência logo se transformaria em pilhagem generalizada e por fim em verdadeira profanação.
Salomão fora desencaminhado pelos ardis de mulheres idólatras e sua rebeldia contribuíra para o aumento da iniquidade em Israel. O templo logo perdeu sua santidade e Jeová retirou Sua presença protetora do local que deixou de ser sagrado. Os egípcios, cujo domínio sobre o povo fora desfeito no passado, voltaram a oprimir Israel.
Sisaque, rei do Egito, invadiu Jerusalém e “tomou os tesouros da casa do Senhor” ( 1 Reis 14:25–26 ). O processo de profanação continuou por vários séculos. Duzentos e dezesseis anos depois dos saques egípcios, Acaz, rei de Judá, removeu o altar e a fonte, transformando numa mera casa o que antes havia sido um templo (ver 2 Reis 16:7–9, 17–18 ; ver também 2 Crônicas 28:24–25 ).
Posteriormente, Nabucodonosor, rei da Babilônia, acabou de espoliar o templo e destruiu o edifício com fogo (ver 2 Crônicas 36:18–19 ; ver também 2 Reis 24:13 ; 25:9 ). O Templo de Zorobabel Cerca de 600 anos antes do advento terreno de nosso Senhor, o povo de Israel ficou desprovido de um templo.
As pessoas tinham se tornado idólatras e totalmente iníquas, e o Senhor as rejeitara, bem como seu santuário. O reino de Israel, que compreendia cerca de 10 das 12 tribos, caiu sob domínio assírio por volta de 721 a.C. e um século depois o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios. Durante 70 anos, o povo de Judá — a partir de então conhecido como judeu — permaneceu no cativeiro, conforme fora predito (ver Jeremias 25:11–12 ; 29:10 ).
Depois, sob o reinado favorável de Ciro (ver Esdras 1, 2 ) e Dario (ver Esdras 6 ), foi-lhes permitido voltar para Jerusalém e outra vez edificar um templo segundo sua fé. Em memória do homem à frente dessa empreitada, o templo restaurado ficou conhecido na história como o Templo de Zorobabel.
- Embora esse templo fosse imensamente inferior em riqueza de acabamento e mobília em relação ao esplêndido Templo de Salomão, foi ainda assim o melhor que o povo podia oferecer, e o Senhor o aceitou como uma oferta que simbolizava o amor e a devoção de Seus filhos do convênio.
- O Templo de Herodes Cerca de 16 anos antes do nascimento de Cristo, Herodes I, rei da Judeia, iniciou a reconstrução do Templo de Zorobabel, que se encontrava em decadência e praticamente em ruínas.
A estrutura estava de pé havia cinco séculos e sem dúvidas sofrera o desgaste do tempo. Muitos incidentes da vida terrena do Salvador estão ligados ao Templo de Herodes. As escrituras deixam bem claro que, embora se opusesse aos usos comerciais e degradantes a que o templo fora submetido, Cristo admitia e reconhecia a santidade do lugar.
- A despeito do nome pelo qual fosse conhecido, o templo era para Ele a casa do Senhor.
- A destruição total do templo fora predita por nosso Senhor enquanto ainda vivia na carne (ver Mateus 24:1–2 ; Marcos 13:1–2 ; Lucas 21:6 ).
- No ano 70 d.C., o templo foi completamente destruído pelo fogo por ocasião da invasão de Jerusalém pelos romanos sob as ordens de Tito.
Os templos na América antiga O Templo de Herodes foi o último templo erguido no hemisfério oriental na antiguidade. Desde a destruição daquele edifício grandioso até a época do restabelecimento da Igreja de Jesus Cristo no século 19, nosso único registro de construção de templos é a menção feita no Livro de Mórmon, que afirma que foram erigidos templos no que hoje é chamado continente americano, mas dispomos de poucos detalhes sobre a construção e ainda menos sobre as ordenanças administrativas relacionadas àqueles templos ocidentais.
- O povo construiu o templo por volta de 570 a.C., nos moldes do Templo de Salomão, embora tenha sido bastante inferior em imponência e preciosidade àquela estrutura grandiosa (ver 2 Néfi 5:16 ).
- Quando o Senhor ressuscitado Se manifestou aos nefitas no hemisfério ocidental, Ele encontrou-os reunidos ao redor do templo (ver 3 Néfi 11:1–10 ).
Contudo, o Livro de Mórmon não faz alusão a templos na época posterior à destruição do templo em Jerusalém. Além do mais, a nação nefita extinguiu-se apenas quatro séculos depois de Cristo. Portanto, é evidente que em ambos os hemisférios os templos deixaram de existir no início do período da Apostasia e o próprio conceito de templo, no sentido estrito do termo, desapareceu na humanidade.
- Apostasia e Restauração Durante muitos séculos, nenhum santuário foi ofertado ao Senhor; de fato, tudo indica que não se percebia essa necessidade.
- É verdade que foram construídos muitos edifícios, em sua maioria caros e grandiosos.
- Dentre eles, alguns foram dedicados a Pedro e Paulo, a Tiago e a João; outros a Maria Madalena e à Virgem; mas nenhum foi erguido pela autoridade e em nome de Jesus, o Cristo.
Nessa profusão de capelas e ermidas, de igrejas e catedrais, o Filho do Homem não tinha um local para chamar de Seu. Só depois que o evangelho foi restaurado no século 19, com seus antigos poderes e privilégios, é que o santo sacerdócio voltou a manifestar-se entre os homens.
E vale destacar que a autoridade para falar e agir em nome de Deus é essencial para o templo, que torna-se nulo sem a autoridade sagrada do santo sacerdócio. Por intermédio de Joseph Smith, o evangelho do passado foi restaurado na Terra, e a lei antiga foi restabelecida. No devido tempo, por meio do ministério do Profeta, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi organizada e estabelecida por manifestações do poder divino.
Templos modernos Esta Igreja começou já bem no início de sua história a preparar-se para a construção de um templo (ver Doutrina e Convênios 36:8 ; 42:36 ; 133:2 ). No primeiro dia de junho de 1833, numa revelação ao Profeta Joseph Smith, o Senhor ordenou a construção imediata de uma casa sagrada na qual prometeu investir Seus servos escolhidos com poder e autoridade (ver Doutrina e Convênios 95 ).
- O povo respondeu ao chamado com disposição e devoção.
- A despeito da extrema pobreza e diante de perseguições implacáveis, o trabalho foi concluído e, em março de 1836, o primeiro templo dos nossos dias foi dedicado em Kirtland, Ohio (ver Doutrina e Convênios 109 ).
- As sessões dedicatórias foram marcadas por manifestações divinas comparáveis às ocorridas na consagração do primeiro templo da antiguidade e, posteriormente, seres celestiais estiveram naquele local sagrado com revelações da vontade divina para o homem.
Naquele edifício, o Senhor Jesus foi novamente visto e ouvido (ver Doutrina e Convênios 110:1–10 ). Dois anos depois da dedicação, o templo de Kirtland foi abandonado pelo povo que o construíra; eles foram forçados a fugir por causa da perseguição, e com sua retirada, o templo sagrado tornou-se uma casa comum.
A migração dos santos dos últimos dias ocorreu primeiro para o Missouri e depois para Nauvoo, Illinois. Mal se instalaram no novo lar, a voz da revelação fez-se ouvir, conclamando-os a construir mais uma vez uma casa sagrada ao nome de Deus. Embora fosse evidente que eles seriam obrigados a fugir novamente e que o templo teria de ser abandonado logo depois de concluído, trabalharam com empenho e diligência para edificar e mobiliar o prédio a contento.
Foi dedicado em 30 de abril de 1846; mas, antes mesmo de o edifício ficar pronto, teve início o êxodo do povo. O templo foi abandonado por aqueles que o tinham erguido em meio à pobreza e a sacrifícios. Em novembro de 1848, foi alvo de incêndios criminosos e, em maio de 1850, um tornado demoliu o que restara das paredes enegrecidas.
Em 24 de julho de 1847, os pioneiros mórmons estabeleceram um assentamento onde hoje se situa Salt Lake City. Alguns dias depois, Brigham Young, profeta e líder, indicou um local nos ermos áridos e, tocando o solo desértico com seu cajado, proclamou: “Aqui se erguerá o templo de nosso Deus”. Esse local hoje é o belo quarteirão do templo, ao redor do qual cresceu a cidade.
A construção do Templo de Salt Lake demorou 40 anos; a cimalha onde se assentam os beirais do telhado foi colocada em 6 de abril de 1892, e o templo, já concluído, foi dedicado um ano depois. Uma comissão divina Tanto nos tempos antigos quanto nos modernos, o povo do convênio do Senhor sempre considerou a construção de templos um trabalho especificamente exigido deles.
Não restam dúvidas de que o templo é mais do que uma capela ou igreja, mais do que uma sinagoga ou catedral; é uma estrutura erigida como casa do Senhor, consagrada para a comunhão mais próxima entre o Senhor e o santo sacerdócio e devotada às ordenanças mais elevadas e sagradas. Além disso, para que de fato haja um templo sagrado — aceito por Deus e reconhecido por Ele como Sua casa — a oferenda precisa ter sido solicitada, e tanto a oferta quanto a pessoa que a faz precisam ser dignos.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias proclama ser a detentora do santo sacerdócio restaurado na Terra e declara que recebeu a comissão divina de erigir e manter templos dedicados ao nome e ao serviço do Deus vivo e verdadeiro e de administrar nesses edifícios sagrados as ordenanças do sacerdócio, cujo efeito terá validade tanto na Terra como após esta vida.
Quanto tempo a Arca da Aliança ficou na terra dos filisteus?
Em I Sm 7:1-2 diz que a arca foi trazida para a casa de. Abinadabe e que ficou lá durante 20 anos.
Qual é o significado da arca na Bíblia?
É um recetáculo protegido por Deus em Noé, símbolo da Sua Aliança e presença junto do Povo Escolhido da Bíblia e também símbolo da Igreja. De alguma forma, representa também o cofre onde são guardados os tesouros do conhecimento e da vida na sua conservação e regeneração cíclicas.
Onde está as pedras de Moisés?
Autêntica ou falsa? – Após a descoberta, a Tábua de Joás foi encaminhada ao Serviço Geológico de Israel para que pudesse ser – ou não – autenticada. Primeiro, examinaram a pátina, uma fina camada que se forma ao longo do tempo na superfície de uma rocha ou pedra pela interação de seus minerais com as substâncias químicas do ar, da água ou da terra. Legenda da foto, A pátina é uma fina camada que se forma ao longo do tempo na superfície da pedra Depois, os especialistas notaram que a composição química da pedra era a mesma das que estão presentes na região de Jerusalém. E, finalmente, detectaram grânulos de ouro em sua superfície, precisamente o que se esperaria se a pedra estivesse no interior de um templo banhado de ouro, como descreve a Bíblia, durante um incêndio.
- Em 2003, o Serviço Geológico declarou oficialmente que a tábua era genuína.
- O artefato foi então oferecido à venda ao Museu de Israel, que abriga boa parte dos tesouros do país.
- Mas essa história não acabou aí.
- O museu decidiu conduzir sua própria verificação da autenticidade da tábua.
- Nesse meio tempo, porém, tanto o objeto quanto o homem que o havia descoberto – cuja identidade ainda era misteriosa – simplemente desapareceram.
A Autoridade de Antiguidades de Israel passou a investigar o caso e, nove meses depois, chegou ao colecionador Oded Golan, que é engenheiro. Golan, por sua vez, insistiu que era apenas o intermediário de outro colecionador. Mas as autoridades suspeitaram: ele também era vinculado a outro artefato extraordinário descoberto dois anos antes, o Ossário de Tiago. Crédito, Alamy Legenda da foto, Bíblia descreve o templo como um lugar deslumbrante, coberto de cedro e ouro
Onde está as tábuas de Moisés?
Manuscrito com mais de 2 mil anos poderá ser visto em museu até janeiro.Original da teoria da relatividade de Einstein está na mesma exposição. – Em foto de 18 de dezembro de 2012, o diretor geral da Autoridade de Antiguidades de Israel, Shuka Dorfmann, e o professor Yossi Matias, diretor do Google de Israel, exibem réplica de um trecho do manuscrito dos Dez Mandamentos (Foto: AFP Photo/Menahem Kahana) O mais antigo documento conhecido que reproduz integralmente os Dez Mandamentos está em exibição em Jerusalém, em uma mostra do Museu de Israel – informou nesta quarta-feira (6) o estabelecimento.
O documento, escrito em hebraico e com mais de 2 mil anos de idade, é geralmente mantido nas instalações da Autoridade de Antiguidades de Israel, fora de alcance ao público e em condições draconianas de conservação, similares à caverna onde foi encontrado. O documento já havia ganhado uma exposição excepcional em Nova York, em 2011, e em Cincinnati, em 2013.
Mas seu acesso ao público é muito raro, até mesmo em Israel. Agora, o público pode apreciá-lo por ocasião da exposição intitulada “Uma breve história da humanidade”, montada no Museu de Israel com recursos oriundos do estabelecimento e inaugurada recentemente.
- O texto está protegido numa redoma dotada de um dispositivo climático devido à sua fragilidade.
- O documento, de 45,7 cm de comprimento e 7,6 centímetros de largura, com as instruções morais que Moisés teria recebido de Deus no Monte Sinai, faz parte dos 870 manuscritos encontrados por um beduíno no noroeste do Mar Morto entre 1947 e 1956 perto de Qumran.
Muitos especialistas estimam que os Manuscritos do Mar Morto foram escritos pelos essênios, uma seita judaica dissidente que se retirou no deserto. Outros especialistas acham que poderiam vir de bibliotecas do Templo Judaico que estava sendo erguido em Jerusalém, e foram escondidos em cavernas com a aproximação dos romanos que destruíram o local em 70 d.C.
Onde se encontra os mandamentos?
Os Dez Mandamentos se encontram em Êxodo 20. A palavra mandamento tem origem no verbo ‘mandar’, que significa ordem ou regra.
É verdade que a Arca de Noé foi encontrada?
A Arca de Noé pode ser real. É o que estão investigando arqueólogos que encontraram ruínas na Turquia que podem representar destroços da embarcação bíblica. Escavações comprovaram que o interior desse ‘barco’ tem material de 5 mil anos atrás – a mesma época que teria acontecido o grande dilúvio citado na Bíblia.
Onde a Arca da Aliança ficou por 20 anos?
Evangelista Yago Borges A Arca da Aliança ficou 20 anos na casa de Abinadabe e nada de bom lhe aconteceu, na casa de Obede-Edom ficou apenas 3 meses e Deus abençoou toda sua casa. O segredo não está no tempo que se tem de crente, mas na reverência que se tem a Presença de Deus! : Evangelista Yago Borges
O que aconteceu com o Templo de Salomão?
Um local dedicado A ideia essencial de templo é e sempre foi a de um local designado especialmente para um trabalho considerado sagrado; num sentido mais restrito, o templo é um edifício construído e dedicado exclusivamente para ritos e cerimônias sagradas.
- A palavra latina “templum” equivale ao hebraico “beth Elohim” e significa habitação de Deus; sendo assim, é literalmente a casa do Senhor.
- Essas estruturas foram edificadas em diversas épocas, tanto por adoradores de ídolos quanto por seguidores do Deus verdadeiro e vivo.
- Embora os pátios desses templos fossem usados como locais de reunião geral e cerimônias públicas, sempre havia salas internas nas quais apenas sacerdotes consagrados podiam entrar e nas quais se dizia manifestar-se a presença divina.
Os templos nunca foram vistos como locais de reuniões públicas comuns, mas como ambientes santos e consagrados para as cerimônias mais solenes de determinado sistema de adoração. O tabernáculo da antiga Israel Na antiguidade, o povo de Israel distinguia-se de outras nações por serem construtores de santuários ao nome do Deus vivo.
Esse trabalho lhes foi especificamente solicitado por Jeová, a Quem professavam servir. A história de Israel como nação remonta ao Êxodo. Logo que fugiram do ambiente idólatra do Egito, precisaram preparar um santuário onde Jeová manifestaria Sua presença e daria a conhecer Sua vontade como Senhor e Rei aceito pelo povo.
O tabernáculo era sagrado para Israel, por ser o santuário de Jeová. Foi construído de acordo com um plano e especificações revelados (ver Êxodo 26–27 ). Era uma estrutura compacta e portátil que, embora não passasse de uma tenda, era feita dos materiais de maior valor e da melhor qualidade que as pessoas possuíam.
- Essa condição de excelência era a oferta daquela nação ao Senhor.
- Em todos os aspectos, era o melhor que as pessoas tinham a oferecer, e Jeová santificou a oferta apresentada com Sua aceitação divina.
- Ao estabelecer-se na terra prometida, após passar quatro décadas perambulando pelo deserto, o povo do convênio de Israel finalmente tomou posse de Canaã, e o tabernáculo foi estabelecido em Siló, para onde se dirigiam as tribos a fim de conhecer a vontade e a palavra de Deus (ver Josué 18:1 ; 19:51 ; 21:2 ; Juízes 18:31 ; 1 Samuel 1:3, 24 ; 4:3–4 ).
Posteriormente, foi levado para Gibeom (ver 1 Crônicas 21:29 ; 2 Crônicas 1:3 ) e depois para a cidade de Davi ou Sião (ver 2 Samuel 6:12 ; 2 Crônicas 5:2 ). O Templo de Salomão Davi, o segundo rei de Israel, desejava e planejava construir uma casa para o Senhor.
- Declarou que não era correto que ele, o rei, morasse em um palácio de cedro, ao passo que o santuário de Deus ficava numa tenda (ver 2 Samuel 7:2 ).
- Mas o Senhor pronunciou-Se pela boca do profeta Natã, recusando a oferta proposta, porque Davi, rei de Israel, embora em muitos aspectos fosse um homem temente a Deus, pecara e seu pecado não fora perdoado (ver 2 Samuel 7:1–13 ; 1 Crônicas 28:2–3 ).
Contudo, Davi recebeu permissão para reunir materiais para a casa do Senhor, que viria a ser construída não por ele, mas por Salomão, seu filho. Logo depois de subir ao trono, Salomão começou as obras. Lançou os alicerces no quarto ano de seu reinado, e o edifício ficou pronto sete anos e meio depois.
A construção do Templo de Salomão foi um marco divisório, não só na história de Israel, mas de todo o mundo. De acordo com a cronologia comumente aceita, o templo foi concluído em 1005 a.C. No tocante à arquitetura e construção, projeto e custos, ele é conhecido como um dos edifícios mais notáveis da história.
As sessões dedicatórias duraram sete dias — uma semana de santo regozijo em Israel. A benevolente aceitação do Senhor manifestou-se na forma de uma nuvem que cobria as câmaras sagradas quando os sacerdotes saíam, “porque a glória do Senhor encheu a casa de Deus” (ver 2 Crônicas 5:14 ; Êxodo 40:35 ; 2 Crônicas 7:1–2 ).
- Profanação do Templo de Salomão A gloriosa primazia dessa estrutura esplêndida foi de curta duração.
- Trinta e quatro anos depois de sua dedicação e apenas cinco anos após a morte de Salomão, teve início seu declínio; essa decadência logo se transformaria em pilhagem generalizada e por fim em verdadeira profanação.
Salomão fora desencaminhado pelos ardis de mulheres idólatras e sua rebeldia contribuíra para o aumento da iniquidade em Israel. O templo logo perdeu sua santidade e Jeová retirou Sua presença protetora do local que deixou de ser sagrado. Os egípcios, cujo domínio sobre o povo fora desfeito no passado, voltaram a oprimir Israel.
Sisaque, rei do Egito, invadiu Jerusalém e “tomou os tesouros da casa do Senhor” ( 1 Reis 14:25–26 ). O processo de profanação continuou por vários séculos. Duzentos e dezesseis anos depois dos saques egípcios, Acaz, rei de Judá, removeu o altar e a fonte, transformando numa mera casa o que antes havia sido um templo (ver 2 Reis 16:7–9, 17–18 ; ver também 2 Crônicas 28:24–25 ).
Posteriormente, Nabucodonosor, rei da Babilônia, acabou de espoliar o templo e destruiu o edifício com fogo (ver 2 Crônicas 36:18–19 ; ver também 2 Reis 24:13 ; 25:9 ). O Templo de Zorobabel Cerca de 600 anos antes do advento terreno de nosso Senhor, o povo de Israel ficou desprovido de um templo.
As pessoas tinham se tornado idólatras e totalmente iníquas, e o Senhor as rejeitara, bem como seu santuário. O reino de Israel, que compreendia cerca de 10 das 12 tribos, caiu sob domínio assírio por volta de 721 a.C. e um século depois o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios. Durante 70 anos, o povo de Judá — a partir de então conhecido como judeu — permaneceu no cativeiro, conforme fora predito (ver Jeremias 25:11–12 ; 29:10 ).
Depois, sob o reinado favorável de Ciro (ver Esdras 1, 2 ) e Dario (ver Esdras 6 ), foi-lhes permitido voltar para Jerusalém e outra vez edificar um templo segundo sua fé. Em memória do homem à frente dessa empreitada, o templo restaurado ficou conhecido na história como o Templo de Zorobabel.
Embora esse templo fosse imensamente inferior em riqueza de acabamento e mobília em relação ao esplêndido Templo de Salomão, foi ainda assim o melhor que o povo podia oferecer, e o Senhor o aceitou como uma oferta que simbolizava o amor e a devoção de Seus filhos do convênio. O Templo de Herodes Cerca de 16 anos antes do nascimento de Cristo, Herodes I, rei da Judeia, iniciou a reconstrução do Templo de Zorobabel, que se encontrava em decadência e praticamente em ruínas.
A estrutura estava de pé havia cinco séculos e sem dúvidas sofrera o desgaste do tempo. Muitos incidentes da vida terrena do Salvador estão ligados ao Templo de Herodes. As escrituras deixam bem claro que, embora se opusesse aos usos comerciais e degradantes a que o templo fora submetido, Cristo admitia e reconhecia a santidade do lugar.
- A despeito do nome pelo qual fosse conhecido, o templo era para Ele a casa do Senhor.
- A destruição total do templo fora predita por nosso Senhor enquanto ainda vivia na carne (ver Mateus 24:1–2 ; Marcos 13:1–2 ; Lucas 21:6 ).
- No ano 70 d.C., o templo foi completamente destruído pelo fogo por ocasião da invasão de Jerusalém pelos romanos sob as ordens de Tito.
Os templos na América antiga O Templo de Herodes foi o último templo erguido no hemisfério oriental na antiguidade. Desde a destruição daquele edifício grandioso até a época do restabelecimento da Igreja de Jesus Cristo no século 19, nosso único registro de construção de templos é a menção feita no Livro de Mórmon, que afirma que foram erigidos templos no que hoje é chamado continente americano, mas dispomos de poucos detalhes sobre a construção e ainda menos sobre as ordenanças administrativas relacionadas àqueles templos ocidentais.
- O povo construiu o templo por volta de 570 a.C., nos moldes do Templo de Salomão, embora tenha sido bastante inferior em imponência e preciosidade àquela estrutura grandiosa (ver 2 Néfi 5:16 ).
- Quando o Senhor ressuscitado Se manifestou aos nefitas no hemisfério ocidental, Ele encontrou-os reunidos ao redor do templo (ver 3 Néfi 11:1–10 ).
Contudo, o Livro de Mórmon não faz alusão a templos na época posterior à destruição do templo em Jerusalém. Além do mais, a nação nefita extinguiu-se apenas quatro séculos depois de Cristo. Portanto, é evidente que em ambos os hemisférios os templos deixaram de existir no início do período da Apostasia e o próprio conceito de templo, no sentido estrito do termo, desapareceu na humanidade.
Apostasia e Restauração Durante muitos séculos, nenhum santuário foi ofertado ao Senhor; de fato, tudo indica que não se percebia essa necessidade. É verdade que foram construídos muitos edifícios, em sua maioria caros e grandiosos. Dentre eles, alguns foram dedicados a Pedro e Paulo, a Tiago e a João; outros a Maria Madalena e à Virgem; mas nenhum foi erguido pela autoridade e em nome de Jesus, o Cristo.
NOVAS ESCAVAÇÕES REVELAM O LOCAL DA ARCA DA ALIANÇA? Israel com Aline
Nessa profusão de capelas e ermidas, de igrejas e catedrais, o Filho do Homem não tinha um local para chamar de Seu. Só depois que o evangelho foi restaurado no século 19, com seus antigos poderes e privilégios, é que o santo sacerdócio voltou a manifestar-se entre os homens.
- E vale destacar que a autoridade para falar e agir em nome de Deus é essencial para o templo, que torna-se nulo sem a autoridade sagrada do santo sacerdócio.
- Por intermédio de Joseph Smith, o evangelho do passado foi restaurado na Terra, e a lei antiga foi restabelecida.
- No devido tempo, por meio do ministério do Profeta, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi organizada e estabelecida por manifestações do poder divino.
Templos modernos Esta Igreja começou já bem no início de sua história a preparar-se para a construção de um templo (ver Doutrina e Convênios 36:8 ; 42:36 ; 133:2 ). No primeiro dia de junho de 1833, numa revelação ao Profeta Joseph Smith, o Senhor ordenou a construção imediata de uma casa sagrada na qual prometeu investir Seus servos escolhidos com poder e autoridade (ver Doutrina e Convênios 95 ).
O povo respondeu ao chamado com disposição e devoção. A despeito da extrema pobreza e diante de perseguições implacáveis, o trabalho foi concluído e, em março de 1836, o primeiro templo dos nossos dias foi dedicado em Kirtland, Ohio (ver Doutrina e Convênios 109 ). As sessões dedicatórias foram marcadas por manifestações divinas comparáveis às ocorridas na consagração do primeiro templo da antiguidade e, posteriormente, seres celestiais estiveram naquele local sagrado com revelações da vontade divina para o homem.
Naquele edifício, o Senhor Jesus foi novamente visto e ouvido (ver Doutrina e Convênios 110:1–10 ). Dois anos depois da dedicação, o templo de Kirtland foi abandonado pelo povo que o construíra; eles foram forçados a fugir por causa da perseguição, e com sua retirada, o templo sagrado tornou-se uma casa comum.
A migração dos santos dos últimos dias ocorreu primeiro para o Missouri e depois para Nauvoo, Illinois. Mal se instalaram no novo lar, a voz da revelação fez-se ouvir, conclamando-os a construir mais uma vez uma casa sagrada ao nome de Deus. Embora fosse evidente que eles seriam obrigados a fugir novamente e que o templo teria de ser abandonado logo depois de concluído, trabalharam com empenho e diligência para edificar e mobiliar o prédio a contento.
Foi dedicado em 30 de abril de 1846; mas, antes mesmo de o edifício ficar pronto, teve início o êxodo do povo. O templo foi abandonado por aqueles que o tinham erguido em meio à pobreza e a sacrifícios. Em novembro de 1848, foi alvo de incêndios criminosos e, em maio de 1850, um tornado demoliu o que restara das paredes enegrecidas.
- Em 24 de julho de 1847, os pioneiros mórmons estabeleceram um assentamento onde hoje se situa Salt Lake City.
- Alguns dias depois, Brigham Young, profeta e líder, indicou um local nos ermos áridos e, tocando o solo desértico com seu cajado, proclamou: “Aqui se erguerá o templo de nosso Deus”.
- Esse local hoje é o belo quarteirão do templo, ao redor do qual cresceu a cidade.
A construção do Templo de Salt Lake demorou 40 anos; a cimalha onde se assentam os beirais do telhado foi colocada em 6 de abril de 1892, e o templo, já concluído, foi dedicado um ano depois. Uma comissão divina Tanto nos tempos antigos quanto nos modernos, o povo do convênio do Senhor sempre considerou a construção de templos um trabalho especificamente exigido deles.
- Não restam dúvidas de que o templo é mais do que uma capela ou igreja, mais do que uma sinagoga ou catedral; é uma estrutura erigida como casa do Senhor, consagrada para a comunhão mais próxima entre o Senhor e o santo sacerdócio e devotada às ordenanças mais elevadas e sagradas.
- Além disso, para que de fato haja um templo sagrado — aceito por Deus e reconhecido por Ele como Sua casa — a oferenda precisa ter sido solicitada, e tanto a oferta quanto a pessoa que a faz precisam ser dignos.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias proclama ser a detentora do santo sacerdócio restaurado na Terra e declara que recebeu a comissão divina de erigir e manter templos dedicados ao nome e ao serviço do Deus vivo e verdadeiro e de administrar nesses edifícios sagrados as ordenanças do sacerdócio, cujo efeito terá validade tanto na Terra como após esta vida.
Onde se localiza o Templo de Salomão?
Primeiro Templo – Gravura do Templo de Salomão por Francois Vatable, O Templo de Jerusalém situava-se no cume do Monte Moriá (também chamado Monte do Templo ), no leste de Jerusalém, De acordo com a Torá (a Bíblia hebraica), o Primeiro Templo foi construído no local onde Abraão (Avraham) havia oferecido Isaque como sacrifício,
O templo foi construído durante o reinado de Salomão, utilizando o material que havia sido acumulado em grande abundância por seu pai e antecessor, o Rei Davi, Após a sua construção, este permaneceu treze anos sem ser usado, por motivos desconhecidos. Foi saqueado várias vezes e acabou por ser totalmente incendiado e destruído por Nabucodonosor II, que levou todos seus tesouros para a Babilônia,
Pelos cálculos de James Ussher, a ordem para a construção do Primeiro Templo foi dada pelo Rei Davi em 1015 a.C. As fundações do templo foram lançadas em 21 de maio de 1012 a.C., no segundo dia do segundo mês ( Zif ), quatrocentos e oitenta anos depois da saída de Israel do Egito,